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COMUNIDADE SHALOM

BREVE HISTÓRIA

Em 1948, as famílias Krausz, Mindlin, Zausmer, Simon, dentre outras, juntamente com o Dr. Lorch e sua esposa Luiza, passaram a se reunir para comemoração de Shabatot e Chaguim, na residência dos Lorch. A ideia era proporcionar serviços religiosos em português, adotando o modelo do serviço religioso reformista do Templo Emanu-El, de Nova York.

Esses encontros nas residências dos participantes do grupo perduraram até 1970, quando da chegada a São Paulo de Wolf Adolfo Wolf. Com sua experiência como presidente de outras associações judaicas, trabalha para a formação de uma nova comunidade reformista – a Sociedade Religiosa Brasileira de Rito Moderno Judaico “Shalom”. A partir de 1976, os serviços religiosos de Cabalat Shabat passam a ser semanais as Grandes Festas são realizadas em espaços locados e, em 1982, a Shalom recebe seu primeiro Sefer Torá, doado pela família Wolf. Desde sua fundação até 1997, trabalharam na Shalom os rabinos Werner, Goren e Alanati entre outros.

A partir de setembro desse ano, com a vinda do Rabino Adrián Gottfried, a Shalom assume a identidade Masorti, passando a fazer parte de uma rede mundial com 900 sinagogas em todo o mundo e 1.800 rabinos. A Shalom passa a ser uma sinagoga inclusiva, igualitária e pluralista. Cresce e vai aumentando em número de sócios, amigos e frequentadores.

Além dos serviços religiosos, a Comunidade Shalom realiza uma gama de eventos, tais como as 10 edições da Corrida da Shalom (2001-2010), com a participação por edição de até 5.000 pessoas. Além disto, a Comunidade Shalom tem sido placo de artista internacionais como Shlomo Gronich, Idan Raichel, Moshe ben Ari, David Broza, Rami Kleintein, Deby Fridman, Nechama Carlebach, entre outros.

A antiga sede da rua Cel. Joaquim Ferreira Lobo ficou pequena para tantos eventos, atividades e iniciativas e em 2006, com a compra do terreno na rua das Fiandeiras e sua dedicação, em 2007 construímos uma linda, espaçosa e confortável sede, a partir do projeto vencedor do concurso realizado com a participação de renomados escritórios de arquitetura em São Paulo.

Junho de 2009

A HISTÓRIA DA SHALOM

A Diretoria da Comunidade Shalom incumbiu a Comissão de Planejamento e Projetos de elaborar um documento sobre a História da Comunidade Shalom. Participaram desse projeto os seguintes colaboradores: Alfredo Carlos Glaser, Gina Wurzmann, Renée Avigdor, Rosa Krausz, Sergio Loew e Silvano Gersztel. A comissão lançou a mão de documentos antigos e entrevistou diversas pessoas. Este é o trabalho final que registra a evolução de nossa comunidade.

O COMEÇO

Em 19 de julho de 1945 o Dr. Ludwig (Luiz) Lorch pediu demissão dos quadros da Congregação Israelita Paulista (CIP), entidade da qual foi fundador, tendo sido seu presidente de 6/12/1936 até 17/12/1941.

As razões de sua saída da CIP, ao lado de outros diretores e membros de sua equipe, foi a discordância dos caminhos que aquela entidade estava trilhando, no tocante ao sionismo. Eles tinham a convicção filosófica de que a religião e a política deveriam permanecer totalmente isoladas. Afastaram-se da CIP, com o Dr. Lorch, as famílias Krausz, Mindlin, Zausmer e Simon, entre outras.

De 1948 a 1962, Dr. Lorch e sua esposa, D. Luiza, começaram a celebrar em sua casa, localizada na Rua Berta, na Vila Mariana, os Shabatot e Chaguim. A ideia era proporcionar serviços religiosas em português, para que todos os participantes pudessem compreender o teor das diversas preces e entender o seu significado. Foi adotado o modelo do serviço religioso reformista do Templo Emanu-El, situado em Nova York. Em 1952 foi editado o primeiro livro de rezas reformista do Brasil.

Durante muitos anos o Dr. Lorch e seu grupo de idealistas receberam apoio e orientação do Rabino-Mór Dr. Fritz Pinkuss, da CIP, que veio de Heildelberg, Alemanha, em 1936. O Rabino Pinkuss era francamente favorável ao pluralismo religioso, acreditando na importância do convívio harmonioso entre as diferentes correntes do Judaísmo. Ele recebeu, inclusive, em 1960, o título de Doutor “Honoris Causa” do Hebrew Union College de Cincinnati, o seminário do Movimento Reformista dos Estados Unidos. O Dr. Lorch sempre manteve laços fortes de amizade com o Rabino-Mór Dr. Pinkuss.

Os primeiros participantes dos serviços religiosos foram as famílias Lorch, Krausz, Mindlin, Elsbach, Zausmer, Simon e as Sras. Susanna Frank, Steffi Sulzbacher, Ester Guimarães e Germaine Michel.

De 1948 até 1970 os serviços religiosos foram realizados nas seguintes residências particulares:

De 1948 até 1962: Rua Berta (Vila Mariana – casa do Dr. Lorch e D. Luiza Lorch).

Em 1963: Rua Pelotas (Vila Mariana – casa do Sr. Guilherme e D. Alice Krausz).

De 1964 até 1970: Rua Vicente Leporace (Campo Belo – casa do Sr. Guilherme e D. Alice Krausz).

Ao final dos anos 70 chegava a São Paulo, vindo da Argentina, o Sr. Wolf Adolfo Wolf. O Sr. Wolf fora Presidente de uma comunidade judaica cuja origem era similar à da CIP de São Paulo e da Associação Religiosa Israelita (ARI) do Rio de Janeiro, todas fundadas por judeus vindos da Alemanha. A comunidade argentina, de nome Culto Israelita de Belgrano, fora fundada por seu pai. Em São Paulo o Sr. Wolf recebeu uma indicação para procurar o grupo formado pelos Srs. Lorch e Krausz. Naquela época estas pessoas tinham abandonado a ideia de constituir uma congregação, contentando-se com as poucas atividades que realizavam. O Sr. Wolf contatou o Sr. Guilherme Krausz, que o convidou para assistir aos serviços religiosos de Shabat.

O Sr. Wolf acreditou que seria importante criar uma entidade judaica diferenciada. Reuniu, então, um grupo de pessoas e começou a trabalhar para formação de uma nova comunidade reformista. Nasceu, assim, a Sociedade Religiosa Brasileira de Rito Moderno Judaico “Shalom”.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO

“Aos dez dias do mês de abril do ano de mil novecentos e setenta, às vinte e duas horas, na residência do casal Mario Renato Krausz, à Rua Santa Rita, 42 .... reuniram-se em Assembléia Geral as pessoas abaixo assinadas para proceder a constituição da entidade civil Sociedade Religiosa Brasileira do Rito Moderno – “Shalom”.

Começou, assim, uma nova fase da Shalom, que saiu da informalidade e passou a ser uma entidade institucionalizada.

Os trabalhos da Assembleia foram presididos pelo Dr. Arnaldo Mindlin e secretariados pelo Sr. Mário Krausz. Na reunião os estatutos foram aprovados por unanimidade, destacando-se os seguintes capítulos, que define a orientação religiosa da Shalom:

“Sob a denominação de .... Shalom, fica fundada uma associação civil de caráter religioso, apolítica e sem fins lucrativos. São fins da sociedade:

a – adoção do rito moderno na celebração de atos e cerimônias religiosas judaicas,

b – emprego nestes atos do idioma do País,

c – simplificação da ritualística tradicional adaptando-a ao espírito e a mentalidadedo do mundo atual e,

d – estabelecimento e colaboração similares que se dediquem às mesmas finalidades, como A World Union for Progressive Judaism – WUPJ.”

(A WUPJ é o organismo internacional do Movimento Reformista).

A primeira Diretoria, eleita na Assembleia, foi a seguinte: Presidente: Guilherme Krausz; Vice-Presidente: Arnaldo Mindlin; Secretário: Mario Krausz; Tesoureiro: Wolf A. Wolf; Diretores sem cargo: Barbara Starr Wolf, Ernesto Hermann Simon, Margarethe Astrida Rohsgoderer; Conselho Fiscal: Geofer Pedro Meyer, Martin Wurzmann, Walter Michel; Suplentes do Conselho Fiscal: Bernhard Michel, Jan Strebinger, Otto Guttmann.

Além dos eleitos estiveram presentes na Assembleia as seguintes pessoas: Regina Michel, Hans e Sylvia Flückiger, Helio Ephim Mindlin, Gregor, Margot, Manfredo e Walter Tabacnik, Eva Rose Gerstmann, Walter, Yvette, Daniela e Nicole Strebinger, Vera Lúcia Mindlin Serson, Esther Coullcoff Mindlin, Lisetta Levi, Robert, Edward e Inge Guttmann, Charlotte Landsberger, Luiza Klabin Lorch, Regina, Daniel e Nina Wurzmann, Seymour e Sylvia Barrow, Luiz, Alice, Miriam e Rosa Krausz, Leah Wolf, Paulo, Alice, Martha e Vera Simon, Susanna Frank, Marcos e Sara Zlochevsky, Guiseppe e Mici Weiss e Margarida Bloch.

Com a criação da entidade, os serviços religiosos passaram a ser comemorados com maior frequência. Como a Shalom ainda não tinha uma sede, os Cabalat Shabat eram comemorados uma vez ao mês no Lar das Crianças da CIP, na Rua Comendador Elias Zarzur e, mais tarde, no Centro Israelita de Assistência ao Menor – CIAM, na Alameda Jaú. Por ocasião da transferência dos serviços para o CIAM, o Cabalat Shabat inaugural contou com a direção do rabino Henry I. Sobel, cuja prédica foi sobre o tema “LSD – Love, Sacrifice and Dedication.”

A gradativa expansão da Shalom levou a Diretoria a estabelecer, em 1971, uma sede própria localizada à Rua Lupércio Camargo, 71 – graças a benfeitores como Nora e Carlos Alberto Levy e Charlote Landsberger. Estas instalações foram compartilhadas com a Liga Israelita Feminina do Brasil, entidade que contava com a participação de diversas senhoras da Shalom, inclusive em seus cargos executivos.

A Shalom ocupou estas instalações de 1971 até 1982. Foi na Rua Lupércio Camargo que, em 1971 ou 1972, se realizou o primeiro Seder comunitário.

Em dezembro de 1971, sob a direção do rabino Henry Sobel, ocorreu a primeira cerimônia de bat-mitzvá, que foi realizada no auditório do Hospital Albert Einstein. As benot-mitzvot foram quatro: Irit Freudenheim, Miriam Elizabeth Krausz, Nicole Fleishman e Nídia Rosenthal.

A Shalom se transformou rapidamente, deixando de ser uma mera “chavurá” e passando a oferecer novas atividades.

Em 1972 assumiu voluntariamente a direção dos serviços religiosas o Sr. Raul Meyer, antigo estudante do Seminário Rabínico Latino-Americano, em Buenos Aires. O Sr. Raul Meyer também se envolveu na área administrativa, ocupando diversas posições na Diretoria, chegando à presidência da Shalom em 1994.

A primeira cerimônia de bar-mitzvá da Shalom aconteceu em fevereiro de 1974, conduzida pelo Rabino-Mór Dr. Fritz Pinkuss, no auditório do Hospital Israelita Albert Einstein. O jovem bar-mitzvá foi Luis Sérgio Krausz, o neto do Sr. Guilherme Krausz.

Em 1976 os serviços religiosos de Cabalat Shabat passaram a ser semanais, conduzidos pelo Sr. Raul Meyer, sendo a maioria das orações lida em português e havendo sempre uma prédica. A orientação religiosa da Shalom era a mesma, objetivando a participação ativa e o envolvimento dos frequentadores.

A Shalom recebeu, por diversas vezes, a visita de rabinos itinerantes, destacando-se os Rabinos Clifford M. Kulvin, Haim Asa, Sergio Roberto Margulies, James Glazier, John S. Levi e Richard A. Block.

As Grandes Festas se tornaram o ponto alto das atividades religiosas da Shalom, com grande frequência, não só de sócios, como de outros convidados. Forma realizadas do Hospital Israelita Albert Einstein, na Mansão França, no Buffet Torres, no Clube Kyoei, no Automóvel Clube Paulista e no Colégio São Luiz.

O crescimento da Shalom levou a entidade a mudar-se, em março de 1982, da Rua Lupércio de Camargo para a Rua Indiana, no Brooklin Paulista. No serviço religioso inaugural, realizado no dia 16 de março, foi recebido o primeiro Sefer Torá da entidade, doado pela família Wolf. A casa da Rua Indiana foi utilizada até 1988.

Em julho de 1981 a Comunidade Shalom passou a contar com o trabalho voluntário do Rabino René Werner. O Rabino Werner já conhecia a Shalom, pois quando era seminarista, atuando nas Grandes Festas na CIP, em 1978, atendeu a uma solicitação do Rabino-Mór Dr. Fritz Pinkuss para “Ir ao Einstein ler a Torá nos serviços da Shalom.”

Com formação rabínica nos Estados Unidos, na Inglaterra e em Israel, e tendo atuado nestes países, e também na Colômbia, o Rabino Werner aceitou o convite feito por Raul Meyer e ambos passaram a conduzir a comunidade até 1994.

Em 1986 Raul Meyer e René Werner, com a colaboração dos Srs. Hugo Schlesinger e Mario Krausz, elaboraram um Sidur adaptados à orientação religiosa da Shalom. A maior parte dos textos e orações foi criada pela própria equipe, que optou por não se limitar a traduzir ou adaptar textos de outros livros. Os “livros,” na realidade, eram folhas mimeografadas e sua edição coube ao Sr. Krausz. O novo Sidur e o novo Machzor substituíram os livros de reza em uso, que eram os utilizados pela CIP. Em função da própria evolução dinâmica da Shalom, o Sidur foi posteriormente substituído, em 1995.

As atividades da Shalom passaram a ser divulgadas por uma revista editada pelos Srs. Hugo Schlesinger e Mario Krausz, denominada Enfoque e matérias pagas passaram a ser inseridas quinzenalmente na Resenha Judaica (mais tarde A Semana e atualmente Com. Shalom).

No ano de 1984 o número de sócios era de aproximadamente 150 (cerca de 60 famílias).

Dois fatos marcaram o ano de 1987. Em março ocorreu a absorção da Liga pela Shalom e em julho a contratação de um rabino em tempo integral. Nesse ano, o Rabino Werner e a Sra. Barbara Wolf pariciparam de um Congresso da WUPJ no Canadá e lá contrataram um jovem rabino recém-formado, o Rabino Uri Goren.

A contratação do Rabino Goren representou um grande passo na consolidação da Shalom. O Rabino Goren é chileno e se graduou pelo Hebrew Union College de Cincinnati, o seminário reformista dos Estados Unidos.

Como as instalações da Rua Indiana não mais comportavam as diversas atividades da Shalom, em abril de 1988 foi alugada uma casa à Rua Comendador Elias Zarzur, em Santo Amaro.

O Rabino Goren consolidou a orientação religiosa da Shalom e, de acordo com a evolução mundial do Movimento Reformista, introduziu maior número de textos e orações em Hebraico nos seus serviços. Estruturou as áreas de ensino, contratando diversos profissionais em tempo parcial, como Nelson Rosenchan e Miriam Markus. Criou o Movimento Juvenil da Shalom, ao qual deu o nome de Chufshá, e fundou o Hineini. Nos quatro anos em que atuou, a Comunidade chegou a contar com a participação de cerca de 150 famílias.

O Rabino Goren deixou a Shalom em 1991. Foi substituído pelo Rabino Angel Kreiman, também chileno, que permaneceu na Comunidade durante apenas três meses.

No dia 21 de fevereiro de 1994 o Sr. Wolf A. Wolf solicitou demissão do seu cargo de Presidente da Shalom, que ele vinha ocupando desde 1970. O Sr. Wolf foi um grande líder da Comunidade, um grande inspirador e um de seus grandes benfeitores. Nessa ocasião o Conselho Deliberativo elegeu como novo Presidente da Shalom o Sr. Raul Meyer e o Sr. Wolf recebeu o título de Presidente Honorário, título este que ele mantém até o presente.

O cargo de Rabino voltou a ser preenchido, também em 1994, com a contratação do Sr. Leonardo Alanati, carioca, que estudou no Hebrew Union College de Cincinnati. Sua primeira contratação como rabino ocorreu na Federação Israelita de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

O Rabino Alanati se dedicou intensamente à área da educação de crianças, jovens e adultos. Participou ativamente, também, de diálogos inter-religiosos. Permaneceu na Shalom até abril de 1996, quando retornou a Belo Horizonte. Os serviços das Grandes Festas continuaram sendo um ponto alto da Shalom, e contaram, em 1995, com a colaboração da Srta. Lia Bass, estudante de rabinato, numa clara demonstração do pioneirismo da Comunidade no mundo judaico brasileiro.

O DESENVOLVIMENTO

A saída do rabino Alanati levou os sócios da Comunidade a se reunirem em Assembleia Geral, no ano de 1996, para definir seus rumos futuros. Nessa importante reunião de planejamento estratégico houve um consenso, por parte de todos os sócios, sobre a necessidade da Comunidade contratar um novo rabino.

Em junho de 1997 foi empossada uma nova Diretoria da Shalom, assumindo a Presidência a Sra. Marlene Mangabeira, que contou com a dedicada colaboração da Sra. Gina Wurzmann.

Em setembro desse mesmo ano foi contratado para a Comunidade Shalom o Rabino Adrián Gottfried, graduado pelo Seminário Rabínico Sul-Americano, em Buenos Aires, ligado ao Movimento Conservador.

Nos últimos anos as diferenças conceituais entre os Movimentos Reformista e Conservador se atenuaram enormemente. Os membros do Conselho e da Diretoria da Shalom, após uma análise criteriosa dos diálogos que mantiveram com o novo rabino, chegaram à conclusão de que a essência da orientação religiosa da Shalom não seria modificada. Esses diálogos com o Rabino Adrián contaram com a participação dedicada do Rabino René Werner e do Sr. Raul Meyer.

A nova Diretoria se preocupou, também, com a obtenção de uma nova sede para a Shalom, uma vez que a da Comendador Elias Zarzur também se tornou insuficiente. No dia 20 de março de 1998 realizou-se o primeiro Cabalat Shabat na sede atual, localizada na Rua Coronel Joaquim Ferreira Lobo.

Na nova sede o Rabino Adrián trabalhou intensamente para transformar a nova sinagoga em um Beit Midrash, desenvolvendo enormemente a área educacional e criando cursos que têm contribuído para uma frequência cada vez maior nas atividades da Comunidade. Novos livros de reza foram elaborados, Machzorim em 1997 e um novo Sidur em 2002. Projetos criativos têm sido postos em prática, como, por exemplo, a Corrida da Paz. A ideologia é de envolvimento e participação e esta tem sido crescente, a ponto de que as atuais instalações já começam a se tornar insuficientes.

Em 2001 tomou posse uma nova Diretoria, assumindo a Presidência o Sr. Mario A. Grunbaum. O desafio desta diretoria tem sio o de aperfeiçoar os sistemas de planejamento e controle, com o objetivo de atender ao forte crescimento da Comunidade.

Os serviços religiosos das Grandes Festas passaram a ser realizados nos salões do Blue Tree Towers Convention Center do Morumbi, chegando a contar com 700 pessoas e quase 200 crianças nos serviços religiosos realizados especialmente para elas.

Alfredo Gleizer
Março de 2003

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