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Jornada Social

A Jornada Social é um projeto do grupo de jovens adultos da Shalom.

A gente acredita que os indivíduos se desenvolvem a partir das relações. E que as vivências comunitárias são experiências muito potentes. Por isso a Jornada Social funciona assim: é um processo vivido em grupo, grupo que é recebido por uma outra comunidade, comunidade na qual vivemos e trabalhamos juntos, aprendendo nos enquantos: enquanto come junto, enquanto trabalha junto, enquanto anda junto, enquanto bate papo despretensiosamente, enquanto ri, enquanto se emociona, enquanto percorre a jornada.

Por isso chama jornada, porque a mágica está no caminho, não na chegada.

Mas para andar, é bom ter indicações de caminho. Para onde quer que a gente vá, o princípio judaico de Tikun Olam (do hebraico, reparo do mundo) vai orientando o trajeto. Os efeitos que a jornada causa, as mudanças que ela impulsiona na vida de cada um precisam transbordar os limites das esferas pessoais, alcançando o coletivo.

A Jornada Social tem dois objetivos centrais: contribuir para o desenvolvimento das comunidades visitadas e provocar nos participantes um processo intenso de reconstrução identitária, fundada na consciência da responsabilidade social.

Só que ninguém cai de pára-quedas num território quilombola na zona rural do Maranhão ou na maior favela do Quênia. Tem muito preparo, muito cuidado.

Se, por um lado, a Jornada tira os participantes das suas rotinas, inserindo-os em um contexto fora de suas zonas de conforto (acreditamos que esse movimento os convoca a vivenciar um processo de autoconhecimento e a expandir a visão de mundo em todas as suas vertentes), por outro, a Jornada também se preocupa em oferecer as ferramentas necessárias.

O kit de sobrevivência vêm com encontros prévios, capacitações, estudos, vivências, imersões, garrafa de água e repelente. De vez em quando, vêm com vacinação também.

Aí olha que lindo. A Jornada Social tem uma característica muito interessante: ela se agarra às nossas questões mais íntimas.

Não importa o momento de vida.
As alegrias.
Indagações.
Medos.
Não importa a natureza do trabalho
O destino.

A jornada nos toca, invariavelmente, em nossos pontos de maior sensibilidade.

Ela traz à tona questões que estavam escondidas ou adormecidas; questões com as quais vínhamos evitando lidar; questões em relação às quais não sabíamos o que fazer. É…

Mas calma! A crise que o aparecimento de todas essas questões traz é amparada pelo contexto. A coletividade fortalece a busca de cada um e cria uma rede que impulsiona a concretização e a expansão de práticas comprometidas com um ideal de vida mais justo, mais responsável, mais generoso.

Agora, olha só. Um ponto crucial quando a gente fala de trabalho voluntário. Voluntário não é salvador de mundo, não é inventor de soluções brilhantes. Voluntário tem muito menos a oferecer do que recebe pelo simples fato de ser recebido por uma comunidade que abre suas casas e suas rotinas. O trabalho voluntário é pano de fundo para a troca.

Mas a gente sabe que, por menor que seja, uma contribuição material pode sim fazer a diferença, e por isso construímos em conjunto com a comunidade o projeto a ser desenvolvido. Não apresentamos uma possibilidade pronta, mas, juntos, desenvolvemos uma ideia que caiba nas possibilidades da Jornada Social e que corresponda ao que a comunidade deseja.

É assim que a Jornada é. Grande o suficiente para acolher todas as suas belezas, dificuldades e contradições. Pequena o suficiente para abraçar cada pessoa que faz parte dessa história. Forte para impulsionar mudanças importantes. Delicada nos seus detalhes e afetos.

Objetivos

A experiência tem dois objetivos centrais: contribuir para o desenvolvimento das comunidades visitadas, dentro das nossas limitações, e provocar nos voluntários um processo intenso de reconstrução identitária fundada na consciência da responsabilidade social. E é assim que a Jornada Social busca oferecer um caminho de desenvolvimento comunitário e individual inspirado no conceito ético judaico de Tikun Olam.

A Jornada tira os participantes de suas rotinas, inserindo-os em um contexto fora de suas zonas de conforto, porque acreditamos que esse movimento os convoca a vivenciar um processo de autoconhecimento e a expandir a visão de mundo em todas as suas vertentes.

Pilares

Possibilitamos uma experiência de intercâmbio social junto a comunidades ao redor do mundo. Aqui se fundam dois pilares importantes: a nossa crença na potência das vivências comunitárias e no desenvolvimento individual a partir das relações.

Quem Participa

A Jornada é um espaço para jovens adultos, entre 25 e 35 anos. Mas é claro que tem espaço para pessoas que fujam um pouco dessa faixa. Na dúvida, estamos aqui para conversar!

Thu, 21 November 2024 20 Cheshvan 5785